domingo, 29 de março de 2015

Nova designação ministerial continua uma miragem

O presidente da República remodelou o governo e reduziu o número de ministros de 28 para 22 onde alguns foram fundidos e introduzidas mudanças em relação a sua designação. Neste processo, notou-se que os actuais ministérios tinham ganho algumas palavras a mais em relação aos anteriores.

Vimos mistérios que passaram a conter mais de 5 palavras na sua designação, e é exactamente este facto que até a data actual continua a "baralhar" muitos moçambicanos que de forma ingénua ou por simples desconhecimento continuam a ''chamar nomes a pessoa errada'', ou seja, os nomes dos antigos ministérios ainda prevalecem na mente e na boca de muitos moçambicanos, mas, o pior de tudo é quando a nossa imprensa escrita e televisiva também participa da "festa", ou seja, até os jornalistas continuam a escrever e narrar as suas peças tendo como base na anterior designação.

domingo, 22 de março de 2015

COGITANDO SOBRE AS AUTARQUIAS PROVINCIAIS EM TRÊS PERSPECTIVAS

O artigo procura abordar o assunto em epígrafe em três perspectivas por forma a encontrar possíveis explicações sobre as implicações que poderá ter a proposta ora submetida pela Renamo à Assembleia da República para o debate. Segundo o projecto de lei são Autarquias Provinciais - pessoas colectivas de direito público de população e território, dotadas de órgãos representativos e executivos, que visem, de modo autónomo, prosseguir interesses próprios das correspondentes comunidades.

sábado, 21 de março de 2015

CALL FOR PAPERS (ESSAY ON ELECTORAL INTEGRITY)

O prémio será entregue ao autor (ou autores) estudante(s) de pós-graduação com um ensaio excelente escrito em Inglês com base na contribuição significativa do papel da teoria e da prática na integridade eleitoral.

Tema: Na últimas décadas vimos crescentes tentativas por parte da comunidade internacional e as partes interessadas nacionais para fortalecer a integridade eleitoral. No entanto, a qualidade continua a ser problemática, com múltiplas falhas e falhas evidentes ao longo do ciclo eleitoral.

Quais as políticas e os tipos mais eficazes de intervenções estratégicas que podem retificar problemas eleitorais comuns e, assim, melhorar a qualidade das eleições?

Para obter mais informações.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Um olhar sobre a retirada das sucatas na via pública pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo

Arrancou na última sexta-feira (13), a recolha de sucatas ou viaturas abandonadas na via pública e noutros espaços inadequados na cidade de Maputo, uma acção que o Conselho Municipal vinha prometendo realizar há dois anos.

A recolha devia ter arrancado no ano passado, mas o município decidiu adiar a implementação da mesma ao mesmo tempo que realizava acções de sensibilização, dando a oportunidade aos donos para serem eles próprios a darem destino às sucatas assim como às viaturas avariadas e abandonadas na via pública. O adiamento se deveu ainda a questões de espaço para a arrumação dos carros a recolher.

domingo, 15 de março de 2015

MOÇAMBIQUE: uma nação alcoólica?

Sem dúvidas que esse título pode suscitar interpretações diversas e até haverá alguns aqui que não me irão perceber, mas, vamos a o que interessa.

Foi com algum espanto quando tomei conhecimento de que afinal de contas em alguns Rankings MOÇAMBIQUE tirava algumas notas positivas, mas, se não fosse pela cerveja talvez não haveria esse espanto.

quinta-feira, 12 de março de 2015

CENÁRIO POLÍTICO MOÇAMBICANO: PERCURSO E PERIGOS

Moçambique é um país que tal e qual muitos países Africanos passou por momentos de conturbação histórica caracterizados pela colonização que teve no confronto armado e no diálogo político os espaços de se poder alcançar o desiderato que sempre se procurou obter, a independência nacional.

Mas, Moçambique foi entre muitos países que lutou pela sua independência usando o braço armado para conseguir alcançar esse feito. Foi um processo que levou o seu devido tempo, mas, as divergências internas viriam mais uma vez colocar o nosso país num cenário de guerra e instabilidade política durante 16 anos.

A economia do political settlement em Moçambique: contexto e implicações da descentralização

''(...) Particularmente, a análise do political settlement político elucida a relação entre secções ou facções da elite política. Na perspectiva de Khan, political settlement refere-se à distribuição do poder e a um sistema compatível de instituições capazes de gerar resultados económicos e níveis de estabilidade política.

Um aspecto importante aqui é assegurar a distribuição de benefícios entre os membros da elite e da sociedade como um todo que seja economicamente sustentável. Um political settlement, portanto, requer instituições formais e informais que criam benefícios em conformidade com o relativo poder dos grupos e indivíduos da elite que fazem parte de uma coligação governamental. De forma importante, Khan argumenta que este tipo de ‘arranjos políticos’, nos países em desenvolvimento, são ‘clientelistas’.

quarta-feira, 11 de março de 2015

O que será assunto nos próximos dias ou meses em termos políticos?

O país vive momentos titubeantes nos últimos dias, para não dizer desde o dia 16 de Outubro de 2014. São momentos que partem da crise pós-eleitoral até aos altos níveis de insegurança que vivemos recentemente e a crise de unidade nacional provocada por intimidatórias palavras de aclamação ao racismo.

Ora, a pergunta que surge nesta publicação relaciona-se sobre o que vai suceder nos próximos dias ou meses. A resposta é simples e tem como destaque duas questões centrais:

terça-feira, 10 de março de 2015

Programa Quinquenal do Governo 2015-2019


Fonte: GovDigitalMz

O Programa ‪#‎Quinquenal‬ do Governo 2015-2019 apresenta as prioridades do desenvolvimento económico e social do País nos próximos cinco anos. O Programa é um compromisso do Governo em focalizar a sua acção na busca de soluções aos desafios e obstáculos que entravam o desenvolvimento económico e social do País. Faz download do documento inteiro neste link: [Proposta enviado a Assembleia da República]

Gerir expectativas sobre recursos naturais

Fonte: www.dw.de
ESTE artigo traz para o debate um dos assuntos mais candentes dos últimos anos no nosso país e que tem projectado a imagem desta Pérola do Índico mundialmente.

Falo concretamente da questão dos recursos naturais associada às notícias sobre a depreciação do preço do carvão na esfera global. Vou de alguma maneira aliar este assunto a outro artigo por mim escrito nesta página e que fazia essa referência à vertente da redistribuição de riqueza.

Muito tem sido escrito acerca deste assunto e muito ainda se vai escrever, mas o que quero aqui ressalvar é o crescente entusiasmo que se deposita em relação aos recursos naturais, entusiasmo que de alguma forma quando não é satisfeito deita a baixo as nossas expectativas.

quarta-feira, 4 de março de 2015

#MarchaGillesCistac

#MarchaGillesCistac

Problema de saúde pública em Hulene B

É assim como se encontra o Bairro de Hulene B na Cidade de Maputo desde as últimas chuvas (Dezembro) e que caíram mais recentemente em Janeiro e Fevereiro de 2014.
Um alerta a situação da eclosão da cólera, bem como da malária.
Um PERIGO para a saúde pública.

terça-feira, 3 de março de 2015

Patrocínios desgraçam a nossa música

A INDÚSTRIA da cultura, mais concretamente a música, tem crescido nos últimos anos em Moçambique, e consequentemente o país tem se mostrado como um espaço fértil onde a realização de grandes eventos artísticos, entre festivais e tournées de artistas internacionais ganha maior ímpeto ano após ano.

Moçambique é igualmente preferido por muitos artistas da diáspora, mais concretamente Angola e África do Sul, mas o sentido inverso não acontece, ou seja, poucos, mas muito poucos são os artistas moçambicanos que se deslocam para estes países com o intuito de realizar um concerto musical pelas variadas razões que amplamente as conhecemos.

Ensino Superior em Moçambique: Quo vadis?

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Vejam bem a informação nessa foto. Nessa papelaria eles são FACILITADORES, existem com a razão de facilitar a vida do estudante Universitário. Bom, até aí nada mau, mas, quando me dizem que eles fazem trabalhos de fim curso, trabalhos científicos, o que querem com isso dizer?

Este é um reflexo da deturpação e banalização do ensino superior em Moçambique, onde no lugar dos estudantes fazerem trabalhos exclusivamente individuais fazem esse tipo de encomendas que até tem direito a exposição pública.