Quando escrevi um artigo para este jornal na semana passado sobre o que eu pensava acerca da onda das greves que tem se feito sentir no nosso país, talvez eu não imaginasse a real repercussão destes movimentos, em particular no caso em epígrafe.
Quero apenas levantar alguns pontos que penso serem relevantes reflectir sobre eles quando falamos desta greve. Refiro-me primeiro ao facto de estarmos diante de dois direitos constitucionalmente plasmados que me parecem estarem em conflito, falo do direito a manifestação e do direito a vida ou a assistência sanitária, e por via disso penso que em primeiro ponto deve-se respeitar aquele que é o direito mais fundamental de qualquer ser humano, seja ele médico, polícia, professor, estudante, etc., afinal de contas só saudável posso reivindicar qualquer que seja o meu direito.