terça-feira, 28 de julho de 2015

Análise de Género na Mídia Moçambicana (IREX, 2014)

A mídia tem de criar a sua própria agenda para reportar questões de género, de acordo com a terceira edição do relatório “Análise de Género na Mídia Moçambicana 2014” lançado em Julho (2015) pela IREX. Este estudo analisa a situação prevalecente e os progressos alcançados na área de cobertura de género na mídia moçambicana.
De acordo com o relatório, em comparação com os anos anteriores, em 2014 aumentou o número de artigos e reportagens sobre género, embora muitos desses artigos estivessem vinculados a eventos especiais ou datas comemorativas como o Dia da Mulher Moçambicana e o Dia Internacional da Mulher, podendo encontrar aqui o estudo em alusão.

É necessário criar legislação específica para penalizar fiscais de obras públicas (CIP, 2015)

Nos últimos anos, o governo de Moçambique tem gasto parte considerável do seu orçamento de investimento no sector das infraestruturas, mais concretamente na construção de estradas, pontes, escolas, hospitais, postos de saúde, etc.
Para o ano de 2015, o Orçamento do Estado prevê alocar cerca de 40.847.949,331 que serão aplicados por via da contratação de empreitada de obras públicas.

A contratação de empreitada de obras públicas tem sido uma das áreas do Procurement público onde o Estado tem sido constantemente lesado em detrimento de interesses privados. Encontre aqui, um estudo feito pelo Centro de Integridade Pública (CIP) sobre este assunto.

Oportunidades de estudos e intercâmbio nos EUA







A embaixada dos Estados Unidos da América oferece oportunidades de estudo e intercâmbio nos EUA para cidadãos moçambicanos, acesse aqui.



sábado, 25 de julho de 2015

2014: Relatório de Direitos Humanos em Moçambique





Descarregue o relatório (inglês) do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América no que diz respeito à análise sobre os Direitos Humanos em Moçambique para o ano 2014.

Guia de ferramentas digitais para jornalistas 2.0

A publicação fornece instruções sobre o uso de ferramentas digitais, que podem ser usadas no jornalismo investigativo. Ensina técnicas para criação de bases de dados, e mostra como processar informação, por exemplo, para monitorar orçamentos públicos e encorajar a boa governação.

O livro foi traduzido para o português e adaptado ao contexto de Moçambique, através de uma parceria estabelecida entre o Knight Center for Journalism in the Americas, da Universidade do Texas, em Austin, e o Programa Para Fortalecimento da Mídia. A tradução e adaptação foram feitas por Ricardo Fontes Mendes, jornalista e Director de Capacitação da IREX.

Baixe aqui versão PDF.

Na estrada ganho o meu pão

Para quem sai nas primeiras horas da manhã na Cidade de Maputo, com destino ao centro da cidade já deve ter notado que encontramos senhoras empunhado vassouras, pás e ancinhos limpando a estrada.
 
Um dado curioso que tem me chamado atenção é a idade daquelas senhoras, o facto é que são de idade avançada e submetidas a trabalhos que quanto a mim não são para o calibre delas e o que me pergunto é se é um trabalho por elas desejado ou é mesmo por falta de opção.

Normalmente quando elas limpam ou varem a estrada ficam em grupos (aglomeradas) e fazem a sinalização com os cones, e os motoristas que dali passam são sempre alvo de chamada de atenção por parte delas.

terça-feira, 14 de julho de 2015

O P de Plágio

Desta vez não irei abordar o "P" de Povo de Patrício Langa, mas sim, o "P" de Plágio. Este escrito surge após ter lido um estudo feito pelo investigador Peter E. Coughlin (IESE) e que recentemente publicado aqui neste blog.

No mesmo estudo, o plágio é definido sob perspectiva de vários autores, mas, vale destacar a definição de que plágio (...) é apresentar como suas palavras, ideias, dados, obras de arte ou designs de outra pessoa – a não ser que sejam consideradas conhecimento geral – sem indicar o verdadeiro autor.

O cancro sobre o plágio é alimentado pelos dois eixos que fazem a academia, o docente e o estudante. Vou só dar um exemplo de algumas coisas que passei durante a minha licenciatura na UEM e que considero que contribui para os plágios:

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Plágio em Cinco Universidades de Moçambique: UEM, UP, USTM, ISCTEM & Politécnica (IESE, 2015)


Da autoria de Peter E. Coughlin, o presente relatório investiga os tipos, a frequência e a quantidade de plágio em monografias e teses de licenciatura e mestrado em cinco universidades moçambicanas. 
"Os alunos plagiam devido a ignorância, valores, práticas e pressões pessoais ou do grupo de pares, oportunidades apresentadas, e riscos e consequências de ser descoberto. Esta diversidade das influências internas e externas nas decisões de plagiar dos estudantes sugere a necessidade de uma estratégia holística por parte das instituições de ensino, para ensinar e incentivar a ética profissional e demover da fraude académica."
Descarregue aqui o estudo.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Crónicas de uma Eleição Falhada: Moçambique, Outubro de 2014 (IESE)

O relatório “Crónicas de uma Eleição Falhada: Moçambique, Outubro de 2014” apresenta a experiência de terreno vivida por dois grupos de pesquisadores do IESE que, por ocasião das eleições de 15 de Outubro de 2014, acompanharam o final da campanha, a votação e os dias imediatamente após nos distritos de Manjacaze e Murrupula. O relatório é construído na base de pequenos relatos que transmitem algumas das vivências das equipas de pesquisa, bem como testemunhos de cidadãos sobre diferentes aspectos do processo eleitoral.

Descarregue aqui o estudo.

Dlhakama, um exemplo de metamorfose política?

Um dos elementos mais importantes na política é a comunicação. Nesse sentido, Afonso Dhlakama pode ser considerado um ícone em matéria de comunicação política, pois, por onde anda Dhlakama a mediatização tem sido prova disso.

Mas, nos últimos dias, tenho me questionado sobre a postura pública que Dlhakama tem estado a assumir intervenção após intervenção. Se formos a recuar depois do dia 15 de Outubro de 2014 até esta parte várias tem sido as vezes que Dhlakama aparecer em televisão ou mesmo em jornais a dizer coisas que depois não as concretiza.

Incinerar não basta!

Dia 6 de Julho:
Uma vitória da pressão social, porque se dependesse da nossa polícia, já vimos o que teria acontecido aos restantes cornos.
Parabéns, em particular para o Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural que tomou as devidas rédeas do caso.
Contudo, é preciso que se protejam os animais vítimas desses actos, porque enquanto incineramos dois cornos, perdemos mais um Rinoceronte, bem como, punir os responsáveis e traficantes dessas espécies.