Estamos
em ano eleitoral e as eleições só serão um sucesso com a participação
de cada um de nós. O Olho do Cidadão está inserido no projecto “Txeka”
em prol da monitoria das eleições através da observação e relato em
tempo real de todo o processo.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
terça-feira, 1 de julho de 2014
Um apelo as nossas operadoras telefónicas
Moçambique possui no mercado actualmente três
operadoras de telefonia móvel que oferecem serviços de voz, imagem e internet
no país. As três operadoras estão num mercado onde a concorrência está mais
eminente, a oferta de serviços pelo menor custo têm sido uma luta constante,
mas a qualidade dos mesmos serviços impera cada vez mais.
O que me leva a escrever este artigo centra-se com
variadas práticas que estas operadoras vêm aplicando no mercado nacional.
Essas operadoras realizam vários concursos onde os
seus clientes habilitam-se a ganhar gratificações diversas, contudo o que me
leva a criticar estas acções é pelo método estranho que as mesmas fazem a persuasão
dos clientes para concorrem a estes prémios nos últimos dias.
Um olhar as quatro manobras do conflito político-militar em Moçambique
O que me move neste artigo já foi
demasiadas vezes referenciado em fóruns diversos, a questão do conflito
político-militar que se vive no país e mais concretamente zona Centro continua
a ser uma grande tônica de preocupação de muitos moçambicanos.
Decorrido mais de um ano que se
escalou o conflito, ventos das pombas da paz estão cada vez mais longe de
pousar na Zona Centro do país.
Estamos perante um cenário anormal
de conflito em Moçambique onde encontramos quatro esferas que se destacam neste
cenário de “guerra” não declarada. Encontramos numa primeira esfera as
delegações do Governo e da Renamo que se reúnem todas as segundas-feiras para discutir e procurar soluções para a Paz,
contudo, volvidas rondas variadas não se vislumbrou nenhum sucesso.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Um olhar a campanha eleitoral não anunciada em Moçambique
A campanha eleitoral
é o período em que os partidos e seus candidatos se apresentam para a população
em busca de votos. Em Moçambique, tal como em todo mundo, a campanha eleitoral
é um dos momentos mais importantes dentro de um processo de luta para a conquista
do poder.
Existem diversas formas de exercer essa campanha, os
veículos que apresentam campanha eleitoral tradicionalmente são: Televisão,
rádio, jornais e revistas (impressos) entre outros meios. Este ano o país vai
acolher as quintas eleições presidenciais, e vários partidos já fizeram a sua
inscrição, e destes, quatro partidos concorrem com os seus candidatos para o
posto de presidente da República.
Segundo a lei n.° 8/2013 de 27 de Fevereiro republicada
pela lei 11/2014 de 23 de Abril, no seu artigo 18 refere que a campanha
eleitoral tem início quarenta dias antes da data das eleições e termina
quarenta e oito horas antes do dia da votação. As eleições gerais foram marcadas
para o dia 15 de Outubro através do decreto Presidencial n.º 3/2013 de 2 de
Agosto, adicionalmente nos termos do Calendário do Sufrágio Eleitoral de 15 de Outubro de 2014, aprovado pela Deliberação n.º 55/CNE/2013, de 9 de Outubro.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Que política é esta de servir para se servir?
O que
suscita a publicação deste artigo é o perfil dos políticos que tem-se vindo a
desenhar no cenário político moçambicano aliado a forma de fazer política tendo
como fim último o benefício meramente individual.
Max
Weber fez a distinção de dois perfis de políticos, os que vivem da política e
outros que vivem para política. O político que vive da política não possui
recursos materiais para a sua subsistência para além dos recursos providos da
própria actividade política.
Sua actuação pública se confunde com uma luta não apenas por ideais comuns ou interesses de classes, mas também pela conquista de meios de conseguir renda, o que de alguma forma prejudica a capacidade de distanciamento para a análise racional dos problemas de seu quotidiano enquanto profissional da política, e por sua vez o político que vive para a política representaria o tipo ideal no âmbito de atributos do político vocacionado, pois sua independência diante da remuneração própria da actividade política significa, também, uma independência de seus objectivos no decorrer da vida pública.
Sua actuação pública se confunde com uma luta não apenas por ideais comuns ou interesses de classes, mas também pela conquista de meios de conseguir renda, o que de alguma forma prejudica a capacidade de distanciamento para a análise racional dos problemas de seu quotidiano enquanto profissional da política, e por sua vez o político que vive para a política representaria o tipo ideal no âmbito de atributos do político vocacionado, pois sua independência diante da remuneração própria da actividade política significa, também, uma independência de seus objectivos no decorrer da vida pública.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Uma estrada sem engenharia (Campus da UEM – com fotos)
Numa
estrada inaugurada em menos de um ano (18 de Junho de 2013) faltam
elementos que possam fazer com que esta obra ganhe o nome de uma
estrada.
Esta
obra é a mais recente cara da estrada que dá a cesso ao Campus
Universitário da Universidade Eduardo Mondlane. A mesma foi mal
terminada, faltando até a data desta publicação (24 de Abril) passeio
para um dos lados da estrada, é uma estrada que fica esburacada a cada
chuviscos que caiem.
Esta
obra curiosamente foi inaugurada como atestam as fotos em anexo pelo
reitor desta Universidade. É casa para dizer, os santos (engenheiros) de
casa não fazem milagres.
Contudo
há que parabenizar a UEM pela aposta no desenvolvimento institucional
como é a recente construção do novo bloco do complexo pedagógico e o
edifício da Faculdade de Educação, bem como as novas instalações da
Reitoria.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
A paridade que pariu a “guerra”
Moçambique vive nos últimos tempos um
cenário inimaginável para um país que tem uma história interna, regional e
internacional de bom guardião e amante da Paz.
O nosso país tem estado a perder dia
após dia esse ganho alcançado no dia 4 de Outubro de 1992 facto este que tem
estado a retrair o investimento para o desenvolvimento de negócios no país e a
agudizar ainda mais os níveis de pobreza.
O cenário da instabilidade conta a
sua história desde que o líder da Renamo mudou-se da Cidade de Nampula para a sua
base militar em Muxúnguè em Outubro de 2012, acção esta
que foi vista como um reorganizar das bases para novas frentes. No momento não
podia se vislumbrar repercussões nefastas a partir daquele ponto da região
Centro do país.
Num processo que avançou-se para
ameaças de divisão do país a partir do Rio Save, o tempo passou, e na sequencia
a Renamo solicitara um encontro para dialogar com o Governo.
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