terça-feira, 30 de junho de 2015

Desafios para Moçambique 2015 (IESE)

O IESE lança brevemente em Maputo o livro “Desafios para Moçambique 2015”. Trata-se do sexto volume da série “Desafios” iniciada em 2010. O livro reúne um conjunto de artigos sobre temáticas de interesse nacional actual, divididos em quatro secções, designadamente “Política”, “Economia”, “Sociedade” e “Moçambique no Mundo”.

Tendo como pano de fundo o actual cenário político, económico e social de Moçambique, a primeira secção trata de temas como alguns desafios do novo presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, participação da sociedade civil em processos eleitorais e sobre descentralização sectorial e provisão de serviços públicos.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

O nosso metical continua novo?

Não são poucas as vezes que ouço cidadãos nossos a pronunciar e a escrever "Mtn" para designar o nosso metical podendo ver isso em cartazes, panfletos, documentos oficiais, publicidade e outdoors.

Quando o Metical entrou no processo de renovação, o governo estipulou um tempo limite em que podíamos usar as duas moedas (nova e antiga família), enquanto o mercado e a sociedade se encarregavam de eliminar a antiga moeda de circulação. Para isso, foi preciso dar uma nomenclatura as moedas, onde, devíamos designar então o novo metical na escrita com a sigla abreviadamente designada "Mtn".

Segundo preconiza a Lei 7/2005 sobre o novo metical, ao longo de 2007 a troca física seria efectuada nos bancos comerciais, mas ainda assim, os cidadãos que por razões ponderosas não o poderem fazer, teriam até 2012, a oportunidade de trocar o dinheiro, desta feita no Banco de Moçambique.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Moçambique: 40 Anos de Independência

A independência não se pode resumir pela ausência formal do colono, devendo significar um novo compromisso reconciliatório dos cidadãos, mulheres e homens, com os tomadores de decisão, os políticos e o grande capital, nacional e internacional, que não raras vezes reserva à uma minoria burguesa o usufruto da riqueza nacional, enquanto a grande maioria reclama exclusão na recuperação económica.

1) 40 Anos de Independência devem significar a protecção da riqueza nacional através de medidas enérgicas de relançamento da indústria nacional e de garantia do acesso universal aos serviços sociais básicos, contra a espoliação da riqueza nacional e à favor de um país onde haja “algo para todos e não tudo para alguns”;

sábado, 20 de junho de 2015

PÁTRIA AMADA : O "Hit" do momento


Há aqui muito moralismo sem fundamento para discutir essa questão, temos que perceber que já tivemos exemplos de símbolos nacionais que são usados ou foram usados para outros fins, comerciais ou não.

Lembremo-nos que o símbolo do emblema surge nas placas de matrícula; roupas com bandeira nacional, capulanas, calças e saias, camisas com emblema, cadernos com emblema e bandeiras, etc. Onde se enquadra aqui desrespeito aos símbolos nacionais?

terça-feira, 9 de junho de 2015

Será que o "P" é de polícia ou de perigosos?



Sinceramente se me fizerem essa pergunta hoje dificilmente irei responder com precisão. O facto é que passaram-se os tempos em que nos noticiários os criminosos eram verdadeiramente criminosos, porque hoje a nossa polícia é que aparece como protagonista principal dos mais ridículos e hediondos crimes.

Não quero aqui socorrer-me do roubo dos cornos para ilustrar o comportamento anti-ético da nossa polícia, porque seria reduzir em demasiado o problema, quero sim, chamar atenção e lembrar todas as vezes que a polícia surge como complô de criminosos, quando a polícia baleia cidadãos inocentes ou mesmo maltrata prisioneiros e/ou viola reclusas, sem falar dos esquemas dos agentes da PIC.

1 de Junho como fonte de rendimento

A nossa indústria de música pode ser obsoleta, mas se há uma coisa de que tenho a certeza é que ela nunca fica alheia a qualquer efeméride para se aproveitar da ocasião e tirar algum proveito.

Foi assim no período das cheias, onde os músicos se esparramaram em espectáculos beneficentes, em que alguns desses eventos serviram para ganhar dinheiro.
Tem sido assim nos carnavais, onde se fazem festas em discotecas e cobram-se valores em nome do mesmo. Também tem sido assim em dias como 1º de Abril, sexta-feira 13, onde se inventam temáticas para simular a comemoração de uma data.