segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Outubro, um mês para esquecer

Calendário

Este artigo surge a propósito dos últimos acontecimentos que tem assolado o país nos últimos dias e em particular num mês que nunca foi de alguns episódios que caracterizaram o mês.
O mês de Outubro é conhecido como o mês da Paz, pelo facto de a 4 de Outubro de 1992 ter-se assinado o Acordo Geral de Paz entre o Governo e a RENAMO, pelo dia 12 que é o dia dos Professores e ainda no mesmo mês, lembra-se a morte do Presidente Samora Machel, falecido a 19 de Outubro.
Porém, alguns factos assombraram este ano o mês de Outubro, a começar pelo agudizar da tensão político-militar em Gorongosa, quando no dia 21 de Outubro registou-se o assalto à base da RENAMO em Santudgira pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique que desalojaram por completo o líder da RENAMO e os seus acólitos. Este acto só foi o transbordar do copo de uma tensão que já vinha há algum tempo desde a retirada do líder da RENAMO de Maputo para Nampula e consequente retirada para Serra da Gorongosa onde ficou aquartelado mais de um ano até ao seu desaparecimento, e adiante verificaram-se alguns ataques contra civis e uma onda de sabotagem que poderá culminar em pilhagem de bens alheios se a situação não for rapidamente resolvida.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Estética vs Publicidades na Cidade de Maputo


Trago para este espaço um assunto que está presente diariamente na vida de cada citadino dessa capital, mesmo levando uma vida corrida que é típica de uma capital. Quero abordar a questão das publicidades que estão presentes no quotidiano do cidadão urbano, e mesmo de alguma forma corriqueira no imaginário do indivíduo do meio rural. Publicidade esta que tem sido feita de forma desordenada retirando desta feita a estética de uma cidade que ostenta o valor da capital.

A publicidade exposta na cidade de Maputo tem como foco a instrumentalização de quem a absorva tendo em conta a característica instantânea de transmissão de mensagem da imagem, pode-se afirmar que a publicidade (visual) impõem-se perante o seu consumidor, sem permitir a este a opção de consumo dessa mensagem, e assim, a formação de imaginário. O Publicitário coloca-se como um formador de opinião e de comportamento, com poderes equivalentes ao de uma autoridade pública, a partir de um posicionamento privado, no espaço público.