quinta-feira, 30 de junho de 2016

Ministra Namashulua e a (in)disciplina?

A STV passou no dia 29 de Junho duas reportagens onde a figura principal era a ministra da Administração Estatal e Função Pública (MAEFP), Carmelita Namashulua. Na primeira, Namashulua defendia que queria uma Administração Pública DISCIPLINADA, virada aos resultados e competente. Até aí tudo bem, mas, confesso que fiquei estupefacto com a segunda peça de reportagem.

Ou seja, na segunda aparição, a ministra defendia que a condenação por corrupção do Edil de Lichinga não configura um problema de governação porque a pena aplicada não o impede de continuar a exercer o seu trabalho. Disse ainda que ele (edil de Lichinga) só vai sofrer medidas administrativas. Na verdade a ministra tem razão ao dizer que o edil teve uma pena que não o impede de exercer a função, mas, ela na qualidade de responsável pela tutela dos municípios não esperava que achasse a atitude do edil de continuar no cargo como algo normal.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A favor ou contra? Como nos posicionamos nas redes sociais?

O debate público, no mundo digital, é uma das coisas mais lindas que o surgimento da Web nos proporcionou. Antes dela, as ideias vinham exclusivamente das “autoridades” e dos “formadores de opinião”, sempre publicadas pelos grandes veículos de comunicação.

Cabia ao cidadão comum apenas comentar os assuntos em casa ou no trabalho, num círculo social bem restrito. Agora, qualquer um, em qualquer parte do mundo, pode expressar o que pensa.

1. Ter opinião

Será que precisamos ter opinião sobre tudo? E se tivermos, é obrigatório torná-la pública? A impressão é que, quem não opina, se sente excluído do mundo digital. Então, pra se tornar visível, precisa se posicionar rapidamente (de preferência sendo o primeiro).

terça-feira, 14 de junho de 2016

Contribuições ao processo eleitoral moçambicano (IESE, 2016)

 IDeIAS Nº 83Rever o sistema eleitoral - Autor: Luis de Brito
 IDeIAS_Nº 84Recenseamento eleitoral em Moçambique: um processo sinuoso - Autor: Egídio Chaimite

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dia Mundial de Consciencialização do Albinismo: Eu não sou nenhuma cura!

Celebrado pela primeira vez em 2015, o dia foi proclamado pela ONU, para divulgar informação sobre o albinismo e para evitar a discriminação aos albinos, combatendo ao mesmo tempo a sua perseguição. Celebrar as conquistas das pessoas com albinismo é outro objectivo desta data.

O que é e o que causa o albinismo?

O albinismo é uma condição de natureza genética que leva a uma cor de pele, de pelos e de olhos muita clara. Devido a factores genéticos (aos genes recessivos dos pais), no albinismo ocorre a ausência total de pigmentação na pele, sistema piloso e íris. O albinismo não é considerado uma doença, mas podem surgir problemas na visão e haver mais risco de cancro da pele nos albinos.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Um peso, duas medidas?

Com o devido respeito que tenho por quem esteja neste momento a praticar o jejum por ocasião do "ramadan", me parece exagerada a atitude (política) do nosso Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) em conceder horários especiais neste período.

O estranho nisto tudo é que a medida abrange apenas aos donos/proprietários de tais estabelecimentos comerciais. E os restantes funcionários?

A medida do MITESS é por si só excludente, ou seja, sendo o Ministério parte do Governo podemos dizer que se está a praticar uma benevolência para uns em detrimento dos outros por parte do mesmo Estado.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Queres saber mais sobre a dívida pública (secreta) moçambicana? O IESE explica!


Introdução à problemática da dívida pública: contextualização e questões imediatas - IDeIAS Nº 85
A dívida secreta moçambicana: impacto sobre a estrutura da dívida e consequências económicas - IDeIAS Nº 86
Rebatendo Mitos do Debate sobre a Dívida Pública em Moçambique - IDeIAS Nº 87
Cenários, Opções Dilemas de Política face à Ruptura da Bolha Económica (2016) - IDeIAS Nº 88
Crónica de uma crise anunciada: dívida pública no contexto da economia extractiva - IDeIAS Nº 89 

Dos números à semântica: O caso das valas comuns?

Abordar o presente assunto torna-se um desafio enorme quando a informação que disponho é escassa e até certo ponto contraditória.

Em forma de nota, anuncio que toda a informação aqui exposta é baseada em leituras e depoimentos de tudo o que foi dito/escrito até a data da publicação deste texto.

Antes de entrar no cerne da questão, torna-se pertinente trazer uma definição do nosso objecto de análise: vala comum.

Por um lado, segundo William Haglund, no seu artigo intitulado "The Archaeology of Contemporary Mass Graves" - vala comum é uma cova normalmente localizada nos cemitérios onde um conjunto de cadáveres que não podem ser colocados em sepultura individual, ou que são de origem desconhecida ou ainda não reclamados são enterrados sem cerimónia alguma. Na maioria das vezes os mesmos não são registrados nos locais onde foram enterrados.