quarta-feira, 1 de março de 2017

Como compreender a questão da violência doméstica em Moçambique?

Não é nenhuma novidade que o país conhece uma onda assustadora de crimes passionais e não só que são caracterizados na sua maioria por espancamentos, assassinatos, violações sexuais, bem como a prática de suicídios.

A seguir procuro colocar algumas pistas de análise sobre as causas deste cenário e as suas possíveis soluções. Para o efeito vou partir de uma célebre abordagem sociológica que é por muitos já conhecida – ‘’O suicídio’’ de Èmile Durkheim (1897).

O feminismo cego!

Nos dias que correm o debate sobre a violência doméstica domina muitos cafés e grupos de bate-papo. Há uma maior incidência para este fenómeno depois da denuncia de alguns casos que afectaram os homens (2016: mulheres 60%, crianças 30% e homens 10%) e muito recentemente com a sentença do caso Josina Machel.

Não quero comentar sobre nenhum julgamento, nem sobre um caso em concreto, mas quero simplesmente manifestar a minha inquietação sobre uma realidade que tende a crescer relacionada com o que eu chamaria de ‘’feminismo cego’’ usado para defender algumas posições moral e socialmente inaceitáveis.

Relatório Anual: Amnistia Internacional (2017)

É hora levantarmo-nos e juntos colocar um fim à política de demonização que está a criar um mundo dividido e perigoso.
Com o lançamento do seu Relatório Anual, a Amnistia Internacional apela às pessoas de todo o mundo para que não deixem que a retórica do medo, da culpa e do ódio corroam a visão de uma sociedade aberta baseada na igualdade. Se cada indivíduo toma uma posição e age para proteger os nossos direitos humanos, juntos podemos virar a maré.

Relatório geral | Relatório sobre Moçambique