quarta-feira, 28 de maio de 2014

Um olhar a campanha eleitoral não anunciada em Moçambique


A campanha eleitoral é o período em que os partidos e seus candidatos se apresentam para a população em busca de votos. Em Moçambique, tal como em todo mundo, a campanha eleitoral é um dos momentos mais importantes dentro de um processo de luta para a conquista do poder.
Existem diversas formas de exercer essa campanha, os veículos que apresentam campanha eleitoral tradicionalmente são: Televisão, rádio, jornais e revistas (impressos) entre outros meios. Este ano o país vai acolher as quintas eleições presidenciais, e vários partidos já fizeram a sua inscrição, e destes, quatro partidos concorrem com os seus candidatos para o posto de presidente da República.

Segundo a lei n.° 8/2013 de 27 de Fevereiro republicada pela lei 11/2014 de 23 de Abril, no seu artigo 18 refere que a campanha eleitoral tem início quarenta dias antes da data das eleições e termina quarenta e oito horas antes do dia da votação. As eleições gerais foram marcadas para  o dia 15 de Outubro através do decreto Presidencial n.º 3/2013 de 2 de Agosto, adicionalmente nos termos do Calendário do Sufrágio Eleitoral de 15 de Outubro de 2014, aprovado pela Deliberação n.º 55/CNE/2013, de 9 de Outubro.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Que política é esta de servir para se servir?





O que suscita a publicação deste artigo é o perfil dos políticos que tem-se vindo a desenhar no cenário político moçambicano aliado a forma de fazer política tendo como fim último o benefício meramente individual.
Max Weber fez a distinção de dois perfis de políticos, os que vivem da política e outros que vivem para política. O político que vive da política não possui recursos materiais para a sua subsistência para além dos recursos providos da própria actividade política.

Sua actuação pública se confunde com uma luta não apenas por ideais comuns ou interesses de classes, mas também pela conquista de meios de conseguir renda, o que de alguma forma prejudica a capacidade de distanciamento para a análise racional dos problemas de seu quotidiano enquanto profissional da política, e por sua vez o político que vive para a política representaria o tipo ideal no âmbito de atributos do político vocacionado, pois sua independência diante da remuneração própria da actividade política significa, também, uma independência de seus objectivos no decorrer da vida pública.