O presidente da República remodelou o governo e reduziu o número de ministros de 28 para 22 onde alguns foram fundidos e introduzidas mudanças em relação a sua designação. Neste processo, notou-se que os actuais ministérios tinham ganho algumas palavras a mais em relação aos anteriores.
Vimos mistérios que passaram a conter mais de 5 palavras na sua designação, e é exactamente este facto que até a data actual continua a "baralhar" muitos moçambicanos que de forma ingénua ou por simples desconhecimento continuam a ''chamar nomes a pessoa errada'', ou seja, os nomes dos antigos ministérios ainda prevalecem na mente e na boca de muitos moçambicanos, mas, o pior de tudo é quando a nossa imprensa escrita e televisiva também participa da "festa", ou seja, até os jornalistas continuam a escrever e narrar as suas peças tendo como base na anterior designação.
A impressa devia cometer menos erros para que as designações actuais sejam comumente conhecidas, não só, os próprios ministérios por si deviam trabalhar nisso. Essa mudança deve ser trabalhada nesses dois lados, a impressa e os ministérios, só assim as pessoas passarão a conhecer os novos nomes, embora se entenda que ainda estamos num processo de transição. Contudo, uma mudança estrutural como esta requer uma preparação administrativa e financeira, mas, estamos a falar até ao mínimo detalhe em termos placas discritivas, autocarros, pinturas, etc., num país em que ainda não temos orçamento aprovado para colocar a funcionar uma máquina administrativa que é excessivamente burocrática como a nossa.
Sem contar com os outros ministérios, os mais prejudicados e “atropelados” pela imprensa nessa maratona da mudança são o Ministério da Justiça, agora Ministério da Justiça, assuntos constitucionais e religiosos; o Ministério da Educação agora Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano; o Ministério do Trabalho agora Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social e o Ministério da Função Pública, agora Ministério da Administração Estatal e Função Pública.
Embora alguns ministérios estejam ainda em reuniões de concertação para a elaboração do diplomas ministeriais das novas atribuições e funções, deve ser trabalho dos medias ou mesmo de um pelouro ministerial promover acções de divulgação de um assunto que é de carácter de cultura geral e que deve ser do conhecimento de todos.
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