O mês de Dezembro é sempre sugestivo e de fortes palpitações. Não é só porque o ano vai findar, mas, é o mês de balanço atrás de balanços, expectativas de um próximo ano melhor e um mês em que pouco se trabalha e cedo se vai de férias.
Mas, cá entre nós este mês nos reserva um momento que já nos é habitual que é do informe do Chefe de Estado sobre o Estado Geral da Nação.
Nos últimos dois anos a tendência foi muito cautelosa na análise da situação do país, com o então Presidente da República a deixar muito romantismo de lado.
No meu entender não precisa ir ao Parlamento para falar da situação do país, pois:
1. Basta ir as paragens na hora de ponta para saber como está o país;
2. Basta ir ao mercado (formal e informal) para saber como está o país;
3. Basta ir as nossas Escolas por todo o país para ver como estudam os nossos alunos;
4. Basta ir aos hospitais para saber como vai a nossa saúde como cidadãos;
5. Basta ir aos Ministérios e instituições públicas para perceber como os cidadãos são atendidos diariamente;
Ou seja, não precisa fazer o teatro na Assembleia da República porque os cidadãos é que sabem da realidade deste país, pois, alguns dos nossos políticos vivem a margem nossa realidade.
Nós gostamos de cumprir formalismos, já que está na Constituição da República devemos cumprir. É hora de deixamos de receber relatórios que avaliam a nossa situação como país sem irmos ao encontro dessas pessoas e trazer soluções.
PS: Quantos informes já foram feitos e de que forma os mesmos serviram de aprendizado para busca de soluções aos problemas que já conhecemos? E o informe que virá aí, o que será feito dele?
PS1: O Presidente da República vai dentro de dias estar na Assembleia da República para dar o seu informe, sem dúvidas que não estamos bem e isto está tão nítido como água cristalina.
Até breve senhor Presidente!
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