Desde
a última sexta-feira (13) que se deram os ataques de Paris, muita
informação começou a surgir na media, com destaque para os medias
sociais (Facebook e Twitter).
Contudo,
no lugar de se discutir os ataques em si, emergiu um novo debate sobre
os “mais” e “menos” solidários com os atentados de Paris. Ou seja,
começaram a surgir os "falsos moralistas" e "nacionalistas - patriotas da ocasião", o
que em certa medida ecoou um chamariz ao racismo.
Onde,
os primeiros são aqueles que se solidarizam com a luta contra o
terrorismo e com o actual caso de Paris e os outros que só olham para os
seus umbigos e começam a defender Moçambique/África com discursos de
que sempre apoiaram as causas nacionais e continentais, ao contrário dos
outros. Mas, o engraçado é que fazem-no somente quando se deparam com
este caso em particular.
Então, a ti que estas com a foto da França sobre teu rosto ou corpo. Se você é africano, antes da França, pensa em...
Publicado por Nelson Tivane em Domingo, 15 de Novembro de 2015
Eu
penso que em momentos como estes não adianta comparar quem é mais
solidário que o outro, muito menos trazer exemplos de Moçambique, Kenya,
Nigéria ou Beirute, pois, não haverá consenso sobre quem é mais
importante quando a questão é central é a vida humana.
"Neprumali"! Fotos de perfis com as cores de Franca! Right! Humanismo do Facebook adoptado por todos! Facebook entao eh ...
Publicado por Mel Agy em Sábado, 14 de Novembro de 2015
A discussão sobre 'patriotismo e nacionalismo' sempre trouxe debates apaixonados, uns querem mostrar que são mais solidários que os outros colocando a foto da bandeira Francesa no perfil através de uma aplicação do Facebook e outros querem mostrar que são mais patrióticos e Africanos que os outros partilhando fotos de Nigéria e Kenya, etc.
O cúmulo do ridículo... Solidarizarem - se com 2000 vítimas de Boko Haram para mostrarem que estão preocupados com os...
Publicado por Zenaida Machado em Sábado, 14 de Novembro de 2015
O The New York Times publicou um artigo sobre o sentimento desigual de tratamento dos casos em comparação com Paris. Num mundo capitalista e globalizado existirão sempre essas divergências - os que mandam e os que obedecem - os mas importantes que outros, mas, o que devemos saber é que a vida não tem preço, muito menos ordem de importância - devemos fazer a nossa parte, seja por África, Europa, Ásia ou seja quem for.
Prefiro terminar com a frase: “Je suis le monde.”
Sem comentários:
Enviar um comentário