segunda-feira, 4 de maio de 2015

Governação despedaçada

O país vive desde o dia 15 de Outubro [2014] momento de alguma incerteza política que se agudizou com a contestação dos resultados eleitorais pela Renamo. Aliado a isso tivemos no início do ano cheias que deitaram abaixo algumas perspectivas de crescimento económico.

Mas, o que me proponho aqui a abordar tem a ver com a governação que tivemos até esta parte (Abril) e que teremos até o final de ano. Estivemos numa forma de "governação atípica" e sem os seus instrumentos normativos de funcionamento como é o caso do Programa Quinquenal do Governo, Plano Económico e Social e Orçamento Geral do Estado.
Em linguagem própria diz-se que o Orçamento Geral do Estado deve ser a primeira lei de cada ano, ou seja, é o instrumento que guia qualquer acção governativa e aliado a isso temos o PES, que também é anual. Mas, queria que nos lembraremos de alguns aspectos que podem servir de desculpa ou justificativa para o não cumprimento de algumas promessas deste governo, ora vejamos:

1. O Governo tem praticamente 7 meses para governar e mostrar serviço (Maio - Novembro, Dezembro não há nada em termos de governação);
2. O PES e o OGE começam a funcionar a partir de hoje (4 de Maio), enquanto instrumentos anuais;
3. O país está com um défice económico após ter funcionado com duodécimos desde as eleições;
4. O país foi fustigado por cheias e o valor da cotação dos nossos recursos a nível mundial decaiu sobremaneira.

Essas são algumas leituras que faço e que vão merecer a nossa atenção no final deste ano quando estivemos a analisar a governação de FILIPE NYUSI e do seu executivo.

PS: Até ao momento o PR efectuou visita de trabalho a zona Sul do país e manteve encontros com diversos extractos sociais.

Leia aqui a análise exaustiva sobre este assunto.

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