Numa sociedade cada vez mais renhida e competitiva, conseguir o
primeiro emprego é dificultado pela exigência de experiência
profissional acumulada e pela graduação massiva de desempregados
instruídos. Nesta busca incisiva, esbarrar com a oferta de um emprego é
sempre algo desejável, mesmo que esta não tenha nada a ver com a área de
formação do candidato (sub-emprego).
Recentemente, acompanhei uma reportagem que dava conta da existência de esquemas de ‘’burla’’ de emprego no circuito
nacional, precisamente na Cidade de Maputo, composto por grupos de
indivíduos que aparecem a oferecer vagas de emprego que não correspondem
a realidade. São indivíduos que aproveitam-se do desespero de vários
jovens para tirar o pouco que possuem através da oferta de vagas
utópicas.
Concretamente,
são esquemas que se caracterizam pela solicitação de altos valores
monetários para que tal vaga se efective, o que nunca chega a suceder. Na rede social (facebook) não são poucos os grupos públicos que
se intitulam de ‘’Vagas de Emprego em Moçambique’’, mas a sua verdadeira
missão é enganar as pessoas e nada mais.
Por exemplo, em 2016 tive um amigo ‘’burlado’’ nesses esquemas e nunca chegou a reaver o seu valor. Penso que é extremamente perigosa esta realidade, apelando-se verdadeiramente para uma intervenção vigorosa de quem de direito com vista a estancar este cenário.
Ainda no ano passado, soube da iniciativa do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social designada ‘’
Vaga não se vende’’, mas a mesma só tinha a duração de um mês, o que para mim devia ser um trabalho continuado e mais incisivo por forma a evitar que se precarize ainda mais o sector.
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Caros amigos, certifiquem-se de qualquer anúncio de emprego antes de submeter a vossa documentação ou tentativa de envio de valores monetários, ''salvem-se e ajudem a salvar os outros''.
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