Talvez eu não devesse escrever este texto por ser um das pessoas directamente envolvidas no que se passou no dia 27 de Agosto na Cidade de Maputo, mas não consigo me calar perante a nojeira que sinto do que li sobre um evento cívico.
Sinto-me verdadeiramente enojado quando algumas pessoas que nutro algum respeito pela idade, experiência profissional e académica que possuem conseguem ser tão ridículas ao ponto de querer chamar a si e aos seus sequazes um direito que cabe aos moçambicanos.
Durante toda a semana passada li vários comentários, reportagens e publicações encomendadas de moçambicanos que tentavam a todo o custo descredibilizar a Marcha Popular pela Paz.
Sinto-me verdadeiramente enojado quando algumas pessoas que nutro algum respeito pela idade, experiência profissional e académica que possuem conseguem ser tão ridículas ao ponto de querer chamar a si e aos seus sequazes um direito que cabe aos moçambicanos.
Durante toda a semana passada li vários comentários, reportagens e publicações encomendadas de moçambicanos que tentavam a todo o custo descredibilizar a Marcha Popular pela Paz.
Me enoja ainda saber que essas pessoas tinham plena noção que aquela marcha não tinha nada de política, muito menos de anti-patriótico, mas a sede pela ganância e desejo de mostrar trabalho aos seus chefes falou mais alto do que a massa cinzenta que (supostamente) possuem.
É incrível como essas pessoas pensam que podem ser mais moçambicanos que os outros só porque vivem “lambendo os sovacos” de um partido político e dele tiram o seu sustento e para às suas famílias.
Algumas dessas pessoas tem idade dos meus pais, o que me faz acreditar que o que eles andam a escrever neste espaço ou dizem num certo canal público e/ou rádio envergonha os seus filhos e netos. Pior foi mesmo ver jovens (alguns com a minha idade) a se contorcer para mostrar a sua lábia política em troca de NADA.
Essas mesmas pessoas sabem que o que dizem não é da sua plena consciência, são uns verdadeiros abortos para a nossa sociedade.
Combater, tentar amedrontar e ameaçar um rapaz só porque pensa diferente deles é mais do que ridículo, é nojento. Mas, vos digo, continuarei a lutar por aquilo que eu acredito ser ideal para mim e para a Juventude moçambicana.
Abraços para todas e todos.
Sem comentários:
Enviar um comentário