De que a União Africana é um "clube de amigos" ligados pelo passado histórico nunca tive dúvidas, mas começo a duvidar da coerência em algumas decisões tomadas por aquele órgão.
Segundo uma nota do Gabinete do antigo Chefe de Estado do nosso país, Armando Guebuza, este foi escolhido para chefiar uma missão de 25 Observadores da União Africana nas eleições do próximo dia 17 de Julho, em São Tomé.
Na carta-convite endereçada ao antigo presidente, a União Africana reitera que a escolha de Armando Emílio Guebuza "deve-se à sua vasta experiência e cometimento no reforço da paz e democracia em África”, diz a nota.
Segundo uma nota do Gabinete do antigo Chefe de Estado do nosso país, Armando Guebuza, este foi escolhido para chefiar uma missão de 25 Observadores da União Africana nas eleições do próximo dia 17 de Julho, em São Tomé.
Na carta-convite endereçada ao antigo presidente, a União Africana reitera que a escolha de Armando Emílio Guebuza "deve-se à sua vasta experiência e cometimento no reforço da paz e democracia em África”, diz a nota.
Ora, é mesmo sobre este último parágrafo que eu quero me debruçar. Para um moçambicano consciente e provido das suas faculdades mentais há-de perceber que a justificativa usada pela União Africana não condiz com o perfil do antigo chefe de Estado.
Não consigo encontrar algum senso nessa escolha para um antigo Presidente que encontrou um país com "PAZ aparente" e deixou-o em guerra, residente no mesmo país que é permanentemente assolado por eleições problemáticas/duvidosas e que neste momento ressente-se disso. Com todo respeito, qual é mesmo esse exemplo e experiência de Armando Guebuza?
Enfim, essa é a África que estamos a construir, por isso só me resta desejar boa sobre para o povo São-Tomense.
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