Quando soube que sua Excelência Presidente da República, FILIPE Nyusi iria começar a sua presidência aberta levantei dois pontos: (1) Com é que FILIPE Nyusi estará em presidência aberta se não temos orçamento geral do Estado?; (2) O que de novo traria FILIPE Nyusi diferente do seu antecessor neste tipo de governação. Foi-se a província de Gaza, veio a Província de Maputo, a Cidade de Maputo e hoje estamos na Província de Inhambane.
Ora, para quem acompanha essas presidências abertas pode se perguntar que pertinência tem neste momento as realizar, eu em particular fico confuso quando vejo o PR andar de província em província na zona Sul para visitar escolas, dirigir reuniões extraordinárias ou fazer inaugurações por onde passa.
Me é difícil fazer a leitura da mensagem que o PR leva pelas províncias por onde passa, ou seja, em cada lugar ele diz coisas extremamente diferentes, não se vislumbra uma agenda clara sobre o tipo de mensagem que se pretende transmitir a população. Recordemos que o seu antecessor tinha no chavão do "Combate à pobreza" o seu ícone. E o PR Nyusi, o que traz como tónica da sua mensagem?
Essa forma de fazer as presidências abertas não trouxe nada de novo em concreto, o PR continua a ser enganado com os arranjos que são feitos naqueles lugares antes da sua chegada, sem contar nas pessoas pré-seleccionadas que sobem ao palanque.
Ademais, fica aqui claro um contraposto a Unidade Nacional, ora, nos perguntemos por que cargas de água Filipe Nyusi está a visitar somente a zona Sul, pode-se dizer que está a prestar agradecimento pelos votos obtidos durante as eleições de 15 de Outubro (2014), mas, lembremo-nos que em Cabo Delgado também obteve maioria.
Para além de colocar em causa a Unidade Nacional legitima de algum modo os comícios que o líder da Renamo está a fazer pela zona Centro e Norte, pois, Nyusi está a mandar um recado claro no sentido de dizer que realmente a Renamo é forte lá (Centro e Norte).
Ou seja, Filipe Nyusi ao não visitar numa primeira fase províncias como Sofala, Tete, Nampula, Zambézia está a dizer que Dhlakama é mais forte do que ele naquelas províncias, o que é vantajoso para a Renamo porque até segunda ronda de comícios essas províncias já tiveram sem mesmo Nyusi ter passado por lá.
Se formos a voltar ao passado iremos nos recordar que as visitas de Armando Guebuza eram feitas de "lés-a-lés", ou seja, não eram feitas de forma mecânica ou de região em região.
Para terminar, não é minha intenção descredibilizar essa forma de governação, mas, me preocupa a forma pouco inovadora com isto está a ser feito pela terceira vez em 3 mandatos, aliás, para além de usurpar algumas funções do poder local, podemos estar aqui diante de mais um despesismo desnecessário.
Ora, para quem acompanha essas presidências abertas pode se perguntar que pertinência tem neste momento as realizar, eu em particular fico confuso quando vejo o PR andar de província em província na zona Sul para visitar escolas, dirigir reuniões extraordinárias ou fazer inaugurações por onde passa.
Me é difícil fazer a leitura da mensagem que o PR leva pelas províncias por onde passa, ou seja, em cada lugar ele diz coisas extremamente diferentes, não se vislumbra uma agenda clara sobre o tipo de mensagem que se pretende transmitir a população. Recordemos que o seu antecessor tinha no chavão do "Combate à pobreza" o seu ícone. E o PR Nyusi, o que traz como tónica da sua mensagem?
Essa forma de fazer as presidências abertas não trouxe nada de novo em concreto, o PR continua a ser enganado com os arranjos que são feitos naqueles lugares antes da sua chegada, sem contar nas pessoas pré-seleccionadas que sobem ao palanque.
Ademais, fica aqui claro um contraposto a Unidade Nacional, ora, nos perguntemos por que cargas de água Filipe Nyusi está a visitar somente a zona Sul, pode-se dizer que está a prestar agradecimento pelos votos obtidos durante as eleições de 15 de Outubro (2014), mas, lembremo-nos que em Cabo Delgado também obteve maioria.
Para além de colocar em causa a Unidade Nacional legitima de algum modo os comícios que o líder da Renamo está a fazer pela zona Centro e Norte, pois, Nyusi está a mandar um recado claro no sentido de dizer que realmente a Renamo é forte lá (Centro e Norte).
Ou seja, Filipe Nyusi ao não visitar numa primeira fase províncias como Sofala, Tete, Nampula, Zambézia está a dizer que Dhlakama é mais forte do que ele naquelas províncias, o que é vantajoso para a Renamo porque até segunda ronda de comícios essas províncias já tiveram sem mesmo Nyusi ter passado por lá.
A ESTRATÉGIA DE FAZER PRESIDÊNCIA ABERTA POR PARTE DE FILIPE NYUSI SÓ FORTIFICA CADA VEZ MAIS O LÍDER DA RENAMO.
Se formos a voltar ao passado iremos nos recordar que as visitas de Armando Guebuza eram feitas de "lés-a-lés", ou seja, não eram feitas de forma mecânica ou de região em região.
ENTENDO QUE O PRESIDENTE ESTEJA A FAZER UMA RECOLHA DE DADOS DE MODO A DESENHAR UMA ESTRATÉGIA PARA A SUA GOVERNAÇÃO. TIVEMOS 10 ANOS DE PRESIDÊNCIAS ABERTAS E TAMBÉM FALOU SE DE CONTINUIDADE: SERÁ QUE NÃO SE CONSTRUIU UMA BASE DE DADOS PELO GOVERNO ANTERIOR QUE POSSA PERMITIR O ACTUAL GOVERNO ENTRAR LOGO COM ACÇÕES CONCRETAS NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS QUE INQUIETAM O POVO? VAMOS RECOLHER DADOS MAIS 10 ANOS DE NOVO? OU OS DADOS RECOLHIDOS PELO GOVERNO ANTERIOR NÃO SÃO VÁLIDOS?
Para terminar, não é minha intenção descredibilizar essa forma de governação, mas, me preocupa a forma pouco inovadora com isto está a ser feito pela terceira vez em 3 mandatos, aliás, para além de usurpar algumas funções do poder local, podemos estar aqui diante de mais um despesismo desnecessário.
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